sábado, 23 de fevereiro de 2013

Como um longa-metragem



A vida parece um longa-metragem quando caminho em falso por não saber onde seria correto pisar.
Parece mesmo um longa-metragem quando faço coisas que nunca vou poder explicar a razão de terem sido feitas.
Quando fico sozinha em casa imaginando que alguém esteja filmando todos os meus passos, às vezes até, meus pensamentos.
Também parece um longa, quando olho no fundo dos meus olhos, frente ao espelho, e tenho vontade de chorar.

Parece um longa-metragem, quando a madrugada é escura e eu sigo andando de um lado pro outro sem saber aonde quero chegar.
Parece um longa às 18 horas, quando a avenida está movimentada, e eu nem sei se é pra casa que quero voltar.
Também parece, quando a chuva fria bate em meu rosto, e eu começo a cantar, sem me importar que alguém possa escutar.

Às vezes chega parecer um curta, quando tudo é muito intenso, mas apenas por uma noite.

No final, tudo pode ser uma trilogia, dividida por fases, em que o autor ainda não revelou para a protagonista quando vai acabar. Nem ela decidiu sua participação encerrar.

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