domingo, 1 de abril de 2012
Sentimentos dispersos
Deixei o tempo passar sem escrever, e então tudo foi se misturando.
Hoje eu queria escrever sobre a solidão de domingo. Ontem eu queria escrever sobre a hipocrisia humana, semana passada sobre a minha dificuldade em dizer adeus, semana retrasada sobre como perder pode fazer parte de uma rotina natural..
Eram tantos os assuntos para desenvolver, que acabei silenciando.
Tentei algumas vezes começar, tudo bonitinho, até que desandou. Me perdi no caminho, e não consegui terminar. Eu não sei dizer tchau, eu não sei por ponto final.
É sempre confuso tentar entender se era aquilo que eu realmente queria. Porque hoje eu quero, amanhã não quero, depois de amanhã te quero.
Como se vida fosse a margarida e as pétalas fossem os dias que alternam entre bem me quer, mal me quer, bem me quer, mal me quer, até chegar ao final.
Foi em meio a todos esses inícios interrompidos que pude ver, não aprendi a perder. Se eu te peço pra ir embora, passa um tempo e já procuro uma forma de te ver voltar. Com muito mais vontade do que se tivesse te deixado ficar.
É que por mais que os finais sejam todos iguais, há sempre um certo receio de mergulhar em águas desconhecidas.
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